Pesquisar este blog

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Concepções de currículo e a construção de currículo nós municípios baianos



Reflexões sobre Concepções de currículo e a construção de currículo nós municípios baianos.

Com base no conteúdo da live, devemos responder as seguintes questões:

1. Partindo do convite reflexivo do Professor Herbert Gomes, responda: 

Quais princípios ou dimensões são fundamentais ao me por no lugar do outro na relação com o saber sob a minha perspectiva, neste processo de reconstrução curricular que perpassa os municípios e estados? 
Para esta reflexão, podemos levar em conta: as bases legais que permeiam essa construção, a universalização do saber relacionado às especificidades locais e regionais, o processo histórico no contexto de Currículo, dentre outros aspectos observados neste movimento curriculante atual e citadas pelo professor palestrante.

R. O ponto de plano nacional de educação, a partir daí se tem os referenciais nacionais de cada área do conhecimento, depois disto se criou a bncc. A bncc é um documento que vai nortear a construção do currículo, pois neste documento encontra-se o conteúdo mínimo a ser aplicado. outros documentos que devem ser considerados na construção do currículo ou é a agenda 2030, o estatuto da criança e do adolescente e etc. É fundamental que na construção do currículo seja sempre considerado o contexto sócio-histórico de cada lugar onde este mesmo documento Será aplicado. entende-se ainda que a construção do currículo escolar está diretamente ligado a construção formativa, porém, estou distante da realidade.

2. Durante a Live Formacional organizada pela equipe do Programa de (Re)Elaboração dos Referências Curriculares nos Municípios Baianos, cujo objetivo foi a de dialogar sobre “Concepção de Currículo, dos equívocos à compreensão pertinente das ideias e das práticas”, as contribuições do Professor Roberto Sidney indicam a urgência de entender o fazer e para quem está sendo proposta a educação ministrada. Com base no exposto na live e na sua ideia de currículo, explique porque a centralidade intelectual do currículo são os saberes adquiridos ao longo do tempo.

R. A bncc atende uma política neoliberal de ensino, isto é, em 3 aspectos, a centralização, a elaboração de referencial   e avaliação nacional. O principal ponto negativo nesses aspectos supracitados é o fato de ser ignorado as realidades na construção do currículo. Outro ponto importante é que os principais sujeitos do processo estão distantes da elaboração desse currículo. O exemplo que se tem sobre construção curricular é que se faz currículo sem o outro e algumas vezes contra o outro. O trabalho da construção de currículos juntamente com os professores é muito recente e ainda está em construção. Na construção de currículos de cada lugar deve-se ter como princípio a neta formação que é uma reflexão sobre a própria experiência de ensino para a construção do currículo. Na verdade, currículo é uma coisa muito simples, pois significa um conjunto de saberes em que os sujeitos envolvidos irão se desenvolver ao longo do trajeto escolar. A partir deste entendimento, o valor mais importante é o do saber, pois entende-se que o saber é o valor agregado ao capital, ou seja, o saber está no centro de interesse de todos. Por isso se diz que saber é currículo e a arte de mediar é a didática. Currículo nada mais é do que um conceito inventado existe uma grande necessidade de se discutir detalhadamente tudo sobre o currículo.

3. Na terceira e última abordagem sobre  Concepção de Currículo e política Curricular para os Municípios da Bahia, o Professor HEBERT GOMES, nos convida a fazer uma análise sobre a Normatização dos documentos educacionais  como: LDB, PCN's, DCN, Plano Nacional de Educação...., sinalizando a importância das controvérsia como ponto  de reflexão para a construção de um currículo em movimento. Desta forma, qual o papel do educando e do educador  nessa reestruturação do Currículo? E quais  as nossas contribuições para o processo evolutivo do mesmo?

R. O educando e educador são partes da construção do currículo, ambos são fundamentais. O aluno e o professor são conhecedores de suas realidades e podem construir juntos um currículo que atende às necessidades regionais e também o mínimo necessário determinado pelos documentos nacionais de ensino. Em geral, o educando vai participar na construção do currículo falando quais conhecimentos ele poderia aprender na escola e a participação do professor é com os saberes técnicos das respectivas disciplinas. Porém, é importante destacar que os saberes técnicos dos Professores é a base do currículo, pois avaliação nacional de conhecimentos vai exigir o mínimo do saber que estão nos documentos e referenciais nacionais. Os alunos, portanto, participam na construção do currículo de modo a trazer  o conhecimento a partir da sua experiência de vida, trazendo a sua cultura, suas tradições, suas religiões e sua regionalidade para dentro do currículo.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Análise do vídeo do Professor Antônio Nóvoa - Formação Continuada IAT



Saudações.

Este vídeo foi disponibilizado no grupo de professores de Ituberá para análise e a partir de agora eu irei discorrer meu ponto de vista:

Primeiramente, gostaria de fazer um destaque sobre a biografia de Professor Antônio Nóvoa. Segundo Carlota Boto (2018), na seção Entrevistas do Departamento de Pesquisa em Educação da USP, Antônio Nóvoa "Um dos maiores especialistas internacionais no campo da História da Educação, António Nóvoa também se notabilizou no campo da Educação Comparada e no território do que poderíamos compreender por história da formação docente. É autor de referência nos estudos a respeito das políticas educativas, especialmente aquelas desenvolvidas pela União Europeia. É reputado como um dos maiores conhecedores do repertório da área da educação, tendo absoluto reconhecimento internacional, especialmente na Europa e nas Américas do Norte e do Sul. Hoje é, nesse sentido, uma voz fundamental no debate educacional contemporâneo, abordando aspectos acerca da organização histórica e da atualidade do moderno modelo escolar. Sua obra confere maior historicidade à educação comparada e introduz a comparação nos estudos históricos. Ele preocupa-se em desenvolver trabalhos de pesquisa voltados para a conexão entre a dimensão local e a estatura global. A inventividade de seu trabalho tem sido reconhecida pelo impacto de sua obra em termos internacionais".

Dito isto, começarei minha análise:

O Professor Antônio Nóvoa reconhece que é necessário o professor aprender a utilizar os recursos digitais nesse período tão complicado que é a pandemia. Reconhece ainda que a crise acontece em período de globalização e isso talvez dificulte todo o processo de ensino. Considera importante que o professor reconheça com humildade que não está preparado para ensinar na quarentena. Destaca enfaticamente que o professor deve AGIR mesmo sem saber o que fazer, por outro lado o professor compreende que deve-se fazer alguma coisa com os recursos que se tem. Fala que a educação pública é um bem comum a principal ferramenta para LUTAR contra as desigualdades.

Esta crise vai afetar muito mais os pobres e os mais necessitados, agravando ainda mais as suas situações de desigualdade. A defesa da educação é um bem público e comum, é uma luta de todos. A crise torna a luta pela educação muito mais difícil. 

Ele resume a conduta de luta dos professores se resumem em 3 comentários:

1. Deve-se continuar a atividade educativa, parar é um grande erro. Mesmo que a escola não esteja preparada para usar os recursos necessários, porém, o professor irá usar a sua principal capacidade, ser criativo. A UNESCO afirmar que cerca de 90% de todas as escolas do mundo estão fechadas nesse exato momento, isso torna a luta ainda mais complicada. Em números absolutos, se trata de um bilhão e meio de alunos fora da escola, sem aulas físicas ou presenciais, isso se trata de um grande dano educação. A orientação que se dá nesse momento tão difícil é que se deve reinventar a educação, se reinventar o ensino e e se reinventar o modo de ensinar. Pois a tendência da crise é agravar ainda mais a desigualdade se o professor não agir agora.  Não agir agora pode significar o não retorno desses alunos a escola. O exemplo da evasão escolar após uma grande epidemia é a África por causa do ebola, onde se aumentou ainda mais as desigualdades, principalmente entre ricos e pobres. É importante reagir e não fazer nada pode significar o fim da educação.

2. Agora, como reagir? A resposta está justamente na diversidade, onde o que se pode fazer em um lugar certamente não funcionará em outro lugar. Não existe respostas prontas e a UNESCO relata diversas experiências em vários lugares no mundo tentando procurar respostas para esse grande dilema. Mas o caminho para encontrar essas respostas está justamente na diversidade, nas diferenças. O ensino à distância é muito eficaz no nível superior, porém pode não funcionar com ensino básico, pelo menos não agora. O ensino à distância e outros recursos digitais é para agir nesse exato momento, não vai substituir o método pessoal de ensino, onde o contato social também faz parte do processo de ensino. As plataformas digitais não são realidade dos alunos do ensino público, por isto deve ser usar com muita cuidado buscando também ferramentas para atender aqueles que não têm acesso a esses recursos e nem as plataformas. A experiência de Portugal é que as atividades estão sendo entregues pelos Correios para os alunos que não tem acesso a recursos digitais. Pois existe uma população grande de alunos que não tem acesso a esses recursos digitais, aliás, não têm acesso à internet. Destaca-se a importância da formação continuada no momento como este, pois é fundamental reinventar o professor seu modo de ensino, e assim ele se sentir mais preparado para agir no momento tão difícil. O momento da formação continuada é o agora. Pois agora o professor tem como mostrar o melhor de si. O que se espera do poder público agora é apoio, os professores da educação básica precisam do poder público para continuar mantendo o ensino ativo. As universidades nesse momento tem o papel fundamental de apoio as escolas e aos professores.

3. Agora é o pós crise, o que fazer? A ciência já  disse que vai demorar, a ciência vai encontrar a solução. Os impactos econômicos são gigantescos, desemprego e impacto direto na renda das famílias, por isso as políticas públicas devem atender a educação e o social, o mundo será totalmente diferente depois da crise. Essa crise pode fazer nascer uma série de movimentos sociais. Destaca-se algumas transições importantes, como a transição ecológica, o mundo precisa ser educado para proteger o meio ambiente. Melhorar as condições das indústrias para causar menos danos à natureza. outra transição importante é a transição digital, isto é, iremos mudar nossa maneira de trabalhar, o ensino não será mais o mesmo depois da pandemia. mas a transição mais importante é a transição escolar, este modelo de escola é obsoleto, é ultrapassado, e precisará ser mudado após a crise. É uma verdadeira transformação da escola. As horas de aula, o tempo na escola, o espaço, tudo será mudado, mas não substituirá a escola física e o contato físico. O professor também terá que se reinventar, vai pesquisar com os alunos, vai realizar os trabalhos mais de perto. Essa reinvenção nada mais é do que a reinvenção do trabalho pedagógico. A crise vai mudar a história. A compreensão será uma capacidade de todos os seres humanos após essa crise, os professores compreenderem os alunos, os alunos compreenderam os professores. 

O professor Antônio Nóvoa finaliza sua entrevista citando Paulo Freire - "O ensino se dá em diversos espaços e além dos muros da escola".

Excelente entrevista do Professor Antônio Nóvoa e após conhecer sua biografia, passei a admirar o seu trabalho.

Até a próxima postagem.

III Bloco de atividades para alunos do Presidente Roosevelt


Alunos do Presidente Roosevelt, saudações.
Aqui eu disponibilizo as atividades para todos os anos em apenas um clique.

Para baixar as atividades, apenas clique aqui.